domingo, fevereiro 20, 2011

Eu sou um homem livre,
Mas que esqueceu o que é liberdade.
E por isso fico preso a minha gaiola de ilusões...
Sigo em frente, de mãos nuas, matando um leão por dia.
Todos os dias...
E mesmo que me digam que nenhum homem é uma ilha,
Eu lhes digo que sou,
Sozinha, desabitada e vazia...
Mas desculpe-me,
Minha poesia saiu para tomar um café,
E não voltou ainda.
Mas ela não me abandonou.
Fez as malas, com os olhos tristes,
Pegou a cafeteria e se foi...
Mas eu sei que ela vai voltar.
Sei por que ela não levou o pó.
Pelo menos não o pó que restou daquilo que eu era...

3 comentários:

Júlia Oliveira disse...

"E mesmo que me digam que nenhum homem é uma ilha,

Eu lhes digo que sou,

Sozinha, desabitada e vazia..."

Bom demais!

Posta mais coisas!

Pri Moura disse...

Olá... vim conhecer seus escritos, e gostei muito do que vi. Vc escreve bem, não pare!
Sempre que der passo por aqui agora...
Obrigada pela visita tbm!
Bjo!

Anônimo disse...

VOLTEI PQ NÃO FUI EMBORA DE LIVRE E ESPONTANEA VONTADE,FUI ESPULÇADA DA SUA ..............