segunda-feira, outubro 24, 2005

Insanidade...

Eu morrerei sem um sussurro, de encontro a você Minha Dama.
Rosas e olhos cansados ela traz no véu do alvorecer.
Nós estamos perdidos em um mar da escuridão.
Um céu sombrio saiu dos destroços do que restou de nossos sonhos.
E a nevoa turgiu o brilho em nossas visões.
A lua tornou-se como o sangue,
E eu lavo sua reflexão em meu próprio sangue.
Que tange estrelas, à chuva do marfim.
Mas estamos perdidos em um mar da escuridão.
E nós nos encontramos com o quarto anjo,
Encarregado primeiramente da morte, Mas também da salvação.
Nós bebemos a água da vida de um lago, frio e translúcido,
Como um espelho.
Um rasgo na noite, uma porta pra vida.
Perdidos no jardim,
Com o sangue em minhas mãos,
O cativo das árvores iluminadas da sabedoria e da vida.
Oh minha cara!
Te vejo brilhando através da luz das esmeraldas.
Eu, como as flores mortais,
Começo a clamar por minha liberdade.
A musica que faz o mundo.
O mestre do universo a dirige,
Eu faço meu, os prazeres ardentes da vida,
A alegria do poder,
A fúria eterna
Da destruição celestial...
Porque eu rasguei as portas deste sonho mórbido,
Eu abandonei meu coração no oceano silencioso de minha alma,
As águas estavam tão calmas nada poderia ouvir o morrer da luz.
Sem nem mesmo um sussurro de encontro a você...

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